A Igreja Paroquial de Santo André tem existência confirmada pelo menos desde o primeiro quartel do século XVI, altura em que o manuelino se afirmava nas construções nacionais e deixava marcas em quase todos os templos do País: desta maneira a antiga ermida de Santo André também não escapou a esta regra.
Na segunda metade do século XVIII, a igreja possuía três altares (Santo André, Nossa Senhora do Rosário e São Geraldo) e duas irmandades, a do Rosário e das Almas. Entre 1815 e 1839, o templo foi reedificado, devido à ruína provocada pelo terramoto de 1755, tendo sofrido posteriores destruições com o terramoto de 1858.
A sua arquitetura destaca no exterior a fachada principal, com a sua torre sineira e o seu frontão barroco tardio, e, no interior, o portal do baptistério – peça manuelina que ostenta o brasão da Ordem de Santiago e a Cruz de Santo André, e o retábulo do altar-mor, de influencia tardo-rococó.